Após escrever cordialmente uma carta aberta, o criador de The 100, Jason Rothenberg abordou a morte de Lexa para uma grande multidão na WonderCon deste domingo.
Recapitulando: Após Lexa (Alycia Debnam-Carey) e Clarke (Eliza Taylor) finalmente terem consumado seu relacionamento, a Comandante tragicamente morreu em um acidente após Titus ter como alvo Clarke, mas acidentalmente atirou em Lexa.
Basta dizer que houve protestos dos fãs, particularmente entre a comunidade LGBT, que estavam chateados com uma série tão progressista quanto The 100, aparentemente ter se transformado e acabar matando uma personagem lésbica após ela ter tido um momento particularmente feliz em sua vida.
“Sabendo tudo o que sei agora, a morte de Lexa teria se desenrolado de outra forma,” Rothenberg disse, relembrando o que ele recentemente escreveu em sua carta aberta para os fãs. Mas se recebesse uma segunda chance, ele teria feito a mesma coisa? “A resposta é sim, mas faria certas coisas diferentes.”
Especificamente, ele disse que não teria feito a cena de sexo e morte tão próximas uma da outra, embora ele defenda a decisão de que Lexa morreria por conta de uma bala perdida. “Essa série não transita na morte como um campo de batalha heroica,” Rothenberg diz. “Eu estava tentando mostrar um ponto de vista diferente, eu estava tentando mostrar que a vida é trágica, que até alguém tão poderoso como a Lexa poderia morrer porque ela estava no lugar errado na hora errada.”Assim, Rothenberg percebeu o poder que a mídia social tem na sequência da morte de Lexa. “Preciso ser cuidadoso,” ele disse, mais tarde frisando que o dinheiro que os fãs arrecadaram pela fundação The Trevor Project foi o momento crucial da sua percepção. “A animação que eu mostrei no Twitter de certa forma criou essa expectativa de que nós não iríamos acabar com tudo, que de alguma forma seria diferente para Lexa.”Após um pequeno hiatus, The 100 irá retornar após 24h da morte de Lexa, dando aos telespectadores vislumbres sobre como Clarke está lidando com a perda. “Clarke sempre foi boa em guardar tudo para si mesma e seguir em frente, mesmo nas piores situações, mas essa em particular é diferente, essa é o seu amor,” diz Taylor. “Vai ser muito, muito, muito complicado para ela. Vai mudá-la. Mudá-la para melhor. Do jeito de Clarke, ela irá encontrar uma maneira de conseguir lidar com isso. É uma situação difícil para ela.”
No entando, Clarke rapidamente vai ser sacudida pelas decisões da Conclave não serem exatamente do modo que esperava — spoiler a seguir, mas não se esqueça que a Nação do Gelo tem uma candidata e tanto na forma de Ontari (Rhiannon Fish), que aparece no episódio desta semana. “Ela ainda não é a Comandante, ela ainda não tem a chama,” Rothenberg provoca. “O processo é sobre você vencer a Conclave… e então você tem que ascender. Vamos ver como isso irá se desenrolar. Não é um caminho certo.”
O próximo passo seria a chama aceitar qualquer um que venha a se tornar Comandante, o que nos leva à A.L.I.E (Erica Cerra) tentando fazer com que todas as pessoas de Arkadia ingiram o chip, uma tarefa que não foi muito difícil até que Raven (Lindsey Morgan) perceber que havia algo de errado com esse chip. “Você terá a chance de ver os efeitos que o chip faz nas pessoas,” Morgan diz. “Você vê Raven colocando a sua mente em teste.”“Jaha [Isaiah Washington] e A.L.I.E estão em uma missão para fazerem todas as pessoas que existem na terra ficarem sobre o efeito do chip,” Rothenberg diz. “Eu não acho que eles estavam contando com a tenacidade de Raven e a sua força de espírito. Agora nós iremos ver como A.L.I.E vai descobrir uma maneira de contornar a situação. Ela vai conseguir superar o livre arbítrio de Raven? Em algum momento, todos vão ficar desconfiados sobre algo, teremos que esperar e ver se todo mundo tem a força necessária para superar isso.”
© Tradução: Andressa Montagna – Equipe The 100 Brasil
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