quarta-feira, 27 de março de 2013

NYTIMES:Novos no palco,mas com som familiar

O site do grande jornal nova iorquino The New York Times, escreveu uma matéria sobre o Emblem3 e o seu caminho até a fama. Confira a tradução:
A era moderna de reality shows do tipo “competição de canto” está conosco por uma década, mas nesse pouco tempo, já emplacaram diversas estrelas – Kelly Clarkson, Carrie Underwood, Jennifer Hudson – mas é claro que o impacto feito por eles na música pop é discutível.


Eles não inovam, os gigantes como “American Idol” e “The X Factor” sempre apontam para a audiência mais ampla possível. O que surge nesses programas são cantores educados aspirantes a estilos agitados: country, pop, rock.
O gênero mais próximo de alcançar um moderno pop star (sem contar a Srta. Clarkson, cuja geração está sendo melhorada por outros) é Adam Lambert, que durante seu tempo no “Idol”, a única coisa que queria era cantar como Freddie Mercury.
Para os padrões do Emblem3, os quais ficaram em 4° lugar no “The X Factor” ano passado, e os quais se apresentaram com ingressos esgotados no Irving Plaza na sexta-feira, se qualifica como inovador. No contexto do programa, comparado com a perfeita e angelical Carly Rose Soneclar, vice-campeã, ou o robusto Tate Stevens, o qual venceu o programa, os garotos do Emblem3 podem muito bem ser Lou Reed, Iggy Pop e Ad-Rock.
Dito isto, se o Emblem3 aparecesse na porta de uma gravadora ano passado, eles poderiam não ter causado uma grande impressão. Esse trio de Huntington Beach, Califórnia,- os irmãos Wesley e Keaton e Drew Chadwick – se formaram em uma mistura primordial do rock lazer de Sublime e Goo Goo Dolls com uma “melodia poder e hip-hop-rock híbridos por meio de Crazy Town”. Tudo sobre isso agita em 1997, um momento não muito maduro para a revalorização.
Mas programas como o “The X Factor”, pela força de seu tamanho, acaba sendo motor de mercado para uma espécie forçando uma armadura de estilos fora de moda para a frente de alguma seção da imaginação popular. Isso significa que talvez, de vez em quando, um desses sons podem realmente ser trazido de volta para o ecossistema pop um pouco antes do que as forças naturais do mercado poderiam ter permitido. Ou, olhando mais caridosamente, eles servem para preencher lacunas que a indústria fonográfica, vem fraturado e atrapalhado como ele é, pode estar negligenciando.
E então as três identidades que formam o Emblem3 – Simon Cowell os comparou com “três cachorros animados” – se encontram com um contrato com uma grande gravadora, e uma audiência já formada, que estava sufocada na casa de shows antes mesmo de o show começar, levando à alguém sair e dizer, “Nós tivemos que remover pessoas da parte da frente”, um esforço em vão de acalmar a platéia.
Os Stromberg tem faces redondas, assim como as personagens da “The Family Circus”. Wesley, 19, canta com uma sarcástica entonação, que vem de um pop-punk, mas a sua coragem é o que a arena gosta; ele impõe sua voz como um porrete. Mas ele é natural. Keaton, 16 e mais tímido, ainda está se soltando, embora ele já tenha percorrido um longo caminho desde as performances do “The X Factor”. Sr. Chadwick, que faz a maior parte dos raps e do swag, parece que trocaria facilmente a sedução do palco por uma luta de rua.
Não teve muita diferença durante o show entre as músicas pré-X Factor, os covers feitos no programa, e o novo material. Eles estavam muito felizes, quando o grupo poderia ter se importado por ter deixado o programa. “Riptide”, uma música antiga, foi impetuosa, com Sr. Chadwick fazendo um rap sobre álcool. (Ele tem 20 anos). A mesma coisa para “Sunset Blvd”, a música original que o grupo cantou durante o primeiro Live Show da temporada, que foi ao mesmo tempo uma jogada inteligente e uma pancada na cabeça.
No “X Factor”, os três pulavam muito e faziam gestos agressivos, mas eles acalmaram um pouco. Contanto, eles ainda são ágeis. Durante uma pausa, Sr. Chadwick cantou um pouco do R&B de Mario, “Let Me Love You”, e Wesley fez uma breve palhinha de “Empire Stare of Mind”, de Jay-Z e Alicia Keys.
A única parte ruim veio com as novas músicas do grupo, que pareceram manipuladoras e com um toque desprezível. “Chloe (You’re the One I Want)” começa com Wesley gritando “Chloe, I know your sister turns everyone on/ But you’re the one I want” (Chloe, eu sei que a sua irmã excita todo mundo/Mas é você que eu quero) e depois o grupo declama, “If only you could believe in yourself in the way I believe in you” (Se você pudesse acreditar em si mesma do jeito que eu acredito em você).
É uma música vívida e que gruda, do mesmo estilo de “What Makes You Beautiful”, do One Direction, que não visa a garota popular, mas aquela que deseja ser. “XOXO”, outra música nova, era àspera e suave ao mesmo tempo: “I’m giving you the Xs, the Xs/I’m giving you the Os, the Os” (Estou te dando beijos, beijos/Estou de dando abraços, abraços), o grupo cantou àvidamente.
O Emblem3 encerrou a noite com o divertido hit “Semi-Charmed Life”, do Third Eye Blind. E lá estava de novo: 1997, um regresso que ninguém estava pedindo. Quando o Emblem3 começou o primeiro refrão, um casal de pais assistindo no fundo do local se voltou um para o outro e revirou os olhos, porém eles estavam no ritmo da música e assentindo com a escolha.
Uma versão dessa review aparecerá na versão impressa de 26 de março de 2013, na página C6 da edição do New York Times, com a manchete: “New Onstage, But Sounding Familiar”.
Fonte:Emblem3Brasil 

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